O Bazar Beneficente é uma atividade realizada desde os primeiros tempos da Feig, tendo nascido com foco na arrecadação de recursos. Desde então, seus objetivos foram sendo ampliados.
As doações que chegam na Fraternidade e Fundação são PRIMEIRAMENTE DIRECIONADAS ÀS DEMANDAS DOS DEPARTAMENTOS DA FEIG, FUNDAÇÃO E TAMBÉM SUPRIR AS NECESSIDADES DA INFRAESTRUTURA DA INSTITUIÇÃO.
O Bazar Beneficente da Feig gera arrecadação de recursos financeiros para a manutenção das atividades da Fraternidade e da Fundação, a partir da comercialização dos itens com valores simbólicos.
Além de angariar recursos materiais para nossas atividades, o Bazar visa também atender às pessoas em situação de exclusão social, sendo uma oportunidade para que elas possam adquirir vários itens.
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História do Bazar
O primeiro bazar
Quando as reuniões e as atividades da Fraternidade Espírita Irmão Glacus (Feig) ainda eram realizadas em casas cedidas por outros centros espíritas, a partir de uma orientação do mentor Erick Wagner, sentiu-se a necessidade de angariar fundos para que a Fraternidade tivesse uma sede própria. À medida que a Fraternidade foi sendo reconhecida e suas atividades foram crescendo, era natural a necessidade de um lugar próprio. É nesse contexto que se inicia a história do na época chamado Bazar da Pechincha.
O primeiro bazar realizado para a Fraternidade foi possível através de duas tarefeiras, que, participando de uma reunião de terceiro domingo, se voluntariaram para conseguir novos recursos para casa. Já se faziam rifas e jantares para manutenção das atividades, mas era necessário mais, os recursos que havia eram poucos e já não eram suficientes para os gastos. Surgiu então a ideia de buscar roupas no Rio de Janeiro, com a intenção de arrecadar mais fundos para a Fraternidade. Viajaram no mesmo dia e chegaram ao Rio. Foram direto procurar as distribuidoras de roupas que liam nas revistas. Andaram durante o dia todo e retornaram para casa com muitas sacolas.
Em seguida houve o trabalho de separar e etiquetar as peças para assim fazerem uma exposição e venderem as roupas. Fizeram cartazes à mão e, ligando de um a um, foram chamando amigos, conhecidos e parentes. No local escolhido para a ação, as pessoas foram chegando, e as peças de roupas rapidamente foram vendidas. A felicidade foi muita, pois toda a ação havia durado cerca de 48 horas, da ida delas às distribuidoras de roupas no Rio de Janeiro à venda e arrecadação do dinheiro para a Fraternidade.
Como essa ideia deu certo, começaram então a fazer o bazar em modelo semelhante, em lugares cedidos e diversos, para ajudar na compra e construção de uma sede para a Feig.
A conquista ardeu em chamas
A ideia do bazar continuou, e não somente com esse recurso, mas com outras iniciativas, como a venda de rifas, jantares e outros eventos, foi adquirido pela casa um galpão na Rua Campos Sales. Em 1983 foi inaugurado o bazar no local, ainda sem estrutura definitiva. As prateleiras eram improvisadas com tijolos furados e madeiras de construção, as paredes serviam como araras, e já nessa época começaram a receber doações e não mais precisavam ir ao Rio ou a São Paulo buscar roupas. Infelizmente um terrível incêndio queimou tudo o que havia no galpão. Mas com muito amor, determinação e boa vontade tudo foi reconstruído. Um novo local foi comprado, a nova sede passou a ser na Rua Henrique Gorceix, onde até hoje se localiza a Feig.
O bazar que funcionava na sede recém-adquirida tinha poucos voluntários, mas muita perseverança, e funcionou no local por pouco tempo, pois logo viram que seria melhor transferi-lo para a Fundação (em Contagem), que ainda em construção tinha mais chance de abrigar essa tarefa. Aos poucos a Feig foi ficando conhecida, e muitas pessoas passaram a frequentá-la. Muitas lojas faziam doações, e uma das mais marcantes foi um caminhão cheio de calçados. Eram centenas e precisavam ser separados por pares e tamanhos, mas, com a disposição e boa vontade dos tarefeiros, os pares eram feitos e vendidos no bazar. A doações já chegavam em grande volume, caminhões de móveis, roupas e sapatos, mas as instalações ainda eram insuficientes.
Em 1992, a Fraternidade ganhou um carro Fiorino para ajudar no recolhimento das doações. Nessa época o bazar já contava com grande número de voluntários. A ideia de organização por setores partiu de Nazaré, da atual direção, que, vendo a grande quantidade de doações diversas recebidas, separou com a equipe as doações por seções, facilitando a identificação dos produtos na hora da chegada e na hora de pôr em exposição para a venda.
Em meados dos anos 2000, as instalações começaram a ser melhoradas, com a realização de um projeto de infraestrutura específico. A implementação de mudanças foi necessária e muito importante no processo de melhoria do bazar. Nessa época o fluxo das doações recebidas ficou mais bem definido. Primeiro eram separadas as doações para as necessidades da Feig, e por meio de uma triagem era selecionado o que seus assistidos ou departamentos precisavam, e só depois disso o que sobrava de doação era separado para venda no bazar, mantendo também sua função social de facilitar o acesso de pessoas mais carentes a produtos diversos, mas também atendendo à finalidade de arrecadação de recursos para a Casa.
O atendimento com caráter humano e de acolhimento, que já era feito desde o início do bazar, foi intensificado com as várias ações para melhorar sua gestão.
Hoje o bazar conta com muitas mãos e é realizado semanalmente, de forma a atender à comunidade do entorno do Bairro Kennedy, em Contagem. Há também um dia específico para sacoleiras e brecholeiras adquirem produtos para ajudar no sustento da família. O bazar, além de atender a um grande número de famílias, é hoje um dos recursos mantenedores das atividades na Fraternidade.
Sob as luzes do reconhecimento
O início do bazar foi ação de mãos valiosas que trabalhavam com poucos recursos. De poucas mãos, mas muito valiosas, e de muita precarização. Era feito com o mínimo para arrecadar o máximo. A tarefa era feita por pessoas que se doavam para a realização das atividades.