– TEMÁTICA CENTRAL:
O livro explora temas de reencarnação, karma e as consequências de nossas ações passadas. A história se passa na Europa do século XIX e segue a vida de Clara, uma jovem que vive em uma mansão com sua família. A narrativa aborda como as marcas de vidas passadas influenciam a vida presente e como cada gesto e palavra podem impactar nosso destino. Uma história de amor e ódio, ressentimento e perdão.
– DESENVOLVIMENTO DA OBRA:
Clara é apaixonada por Raymond, um humilde jardineiro, mas seu pai a prometeu em casamento a Raphael Monie, um jovem de boa família. Essa situação gera um grande conflito interno para Clara, que precisa lidar com seus sentimentos e as expectativas de sua família.
A narrativa explora como as marcas de vidas passadas influenciam a vida presente. Clara vive uma jornada de autodescoberta e compreensão das consequências de suas ações passadas, o que a leva a refletir sobre o impacto de cada gesto e palavra em seu destino.
Além disso, o livro aborda a relação entre as irmãs, que são muito próximas e compartilham seus sonhos e medos. A história é envolvente e proporciona uma leitura reflexiva sobre as escolhas que fazemos e como elas moldam nosso futuro.
– ALGUNS PONTOS RELEVANTES:
“Por que entre todos os seres humanos as pessoas se apaixonam justamente por uma determinada pessoa? Por que uns sofrem mais que os outros? Por que uns nascem sábios e experientes, parecendo mais evoluídos e outros não? Por que temos a impressão de conhecer pessoas há muito tempo sem nunca termos estado juntos antes? Por que uns morrem mais cedo que outros? Existe mesmo vida após a morte? E o destino, quem comanda realmente o destino? Existe justiça divina?”
“O tempo machuca, o tempo cicatriza, ensina, releva, amplia, o tempo transforma… sim tudo transforma, não há como fugir, nem se prender na dor, na mágoa, no rancor e na ilusão material.”
“Naquele dia, naquela noite, Clara Bellmonte despertou para algo novo, na verdade algo que já ouvira falar, porém, nunca tivera a oportunidade de fazer: a caridade. E pôde compreender finalmente que estender de fato a mão ao próximo, ser mais humano, solidário e prestativo para com ele são as joias mais caras e mais raras que se pode usar para tornar-se belo. Joias cujo brilho é de fato um brilho intenso e verdadeiro. Maior que qualquer diamante mais raro e caro do mundo material.”
“Se fossemos feitos para viver numa ilha, Deus nos teria isolado de tudo e de todos. É o contato com o todo e todos que nos leva à evolução espiritual. Que nos permite no conhecermos mais a fundo. Desvendar nossos mistérios, nossos limites, transcender nossas limitações, sermos mais quando pensamos sermos menos, sermos mais do que o mais que pensamos ser, sermos enfim, evolução.”
“Dizem que ninguém muda durante a vida. Que mesmo sob as piores tempestades continua a se manter o mesmo. Em pensamento e comportamento. Meia verdade. A mudança sobre tudo aquilo que precisa ser mudado, para melhor na vida do espírito sempre vem de encontro a ele um dia. Não há como escapar. É essa transformação que permite que o espírito evolua. É ela que nos faz aflorar o que há de melhor em si, o que vai e vem da alma.”
“Um dia a dor sempre vence. Mas a dor não é o diabo disfarçado, tampouco um espírito obsediado. A dor é a própria vida disfarçada em dor nos forçando a largar qualquer estado de imaturidade, negação, pobreza de espírito. Ela cria estímulos dentro de nós para nos forçar a passar para o lado do bem. Afinal, quando se está doente o que mais desejamos é a nossa saúde de volta. E creio, particularmente, que a saúde volta para nós conforme o tamanho de nossa vontade em querer tê-la de volta.”
– O QUE DIZ A DOUTRINA ESPÍRITA:
Evangelho Segundo o Espiritismo – Meu reino não é deste mundo “O ponto de vista”.
“5. A ideia clara e precisa que se faça da vida futura proporciona inabalável fé no porvir, fé que acarreta enormes consequências sobre a moralização dos homens, porque muda completamente o ponto de vista sob o qual encaram eles a vida terrena. Para quem se coloca, pelo pensamento, na vida espiritual, que é indefinida, a vida corpórea se torna simples passagem, breve estada num país ingrato. As vicissitudes e tribulações dessa vida não passam de incidentes que ele suporta com paciência, por sabê-las de curta duração, devendo seguir-se lhes um estado mais ditoso. À morte nada mais restará de aterrador; deixa de ser a porta que se abre para o nada e torna-se a que dá para a libertação, pela qual entra o exilado numa mansão de bem-aventurança e de paz. Sabendo temporária e não definitiva a sua estada no lugar onde se encontra, menos atenção presta às preocupações da vida, resultando-lhe daí uma calma de espírito que tira àquela muito do seu amargor. (…)
- O Espiritismo dilata o pensamento e lhe rasga horizontes novos. Em vez dessa visão, acanhada e mesquinha, que o concentra na vida atual, que faz do instante que vivemos na Terra único e frágil eixo do porvir eterno, ele, o Espiritismo, mostra que essa vida não passa de um elo no harmonioso e magnífico conjunto da obra do Criador. Mostra a solidariedade que conjuga todas as existências de um mesmo ser, todos os seres de um mesmo mundo e os seres de todos os mundos.”
– SOBRE O AUTOR:
É um escritor conhecido por obras que exploram temas de amor, perda e superação, também é desenhista, professor e ministra palestras beneficentes por todo o país. Entre seus livros mais conhecidos estão “E o Amor Resistiu ao Tempo” e “Sem Você, É Só Saudade”.
Suas obras são apreciadas por sua profundidade emocional e pela maneira como ele aborda os desafios da vida com uma perspectiva de crescimento e resiliência.