É um romance muito belo, contado de forma clara, e de fácil entendimento. Relata uma vingança frustrada, que deixa para quem lê a obra o ensinamento de que não valem a pena sentimentos de ódio, sendo o melhor caminho, o perdão.
A história acontece em 1862, quando estavam muito em evidência as reuniões de efeitos físicos, onde Allan Kardec trabalhava na codificação da Doutrina Espírita. Os personagens do livro chegaram a participar dessas reuniões, compreenderam os ensinamentos e se transformaram em pessoas mais caridosas, que sentiram desejo de perdoar. Aprenderam a encontrar qualidades nos inimigos.
Esta obra traz também grande lição sobre a lei de causa e efeito, ou seja, toda ação trará de volta uma reação.
O espírito de Júlio Olivier esclarece, no capítulo XII do Evangelho Segundo o Espiritismo: “A vingança é um dos últimos remanescentes dos costumes bárbaros que tendem a desaparecer entre os homens.” “A vingança constitui indício certo do estado de atraso dos homens que a ela se dão e dos espíritos que ainda os inspiram”.
A médium nasceu na Polônia em 1861. Psicografou romances e contos entre 1885 a 1917. Em sua casa ocorriam também fenômenos físicos, como materialização e queda de objetos. Desencarnou em 1924.