ESPIRITISMO E POLÍTICA
“Ampara o livro Espírita em sua função de Mentor da Alma na Cátedra do Silêncio” – Emmanuel/ Chico Xavier – Livro Cura.
TÍTULO DA OBRA: ESPIRITISMO E POLÍTICA
EDITORA: FEB
AUTOR ENCARNADO: AYLTON PAIVA
– TEMÁTICA CENTRAL:
É um estudo sobre as leis morais contido no Livro do Espíritos em que o autor lida com cada um dos temas dando um enfoque político (não partidário) mas, filosófico, procurando demonstrar “a inequívoca contribuição política que o Espiritismo oferece à sociedade, a fim de que se estruture, se organize e trabalhe alicerçada na verdade, na justiça e no amor.” (Espiritismo e política – Apresentação, p. 9).
“Não se trata de estimular o leitor a participar da política partidária, nem também de afirmar que o espírita deve ou não deve participar, como membro atuante, de uma organização política.” (Espiritismo e política – Apresentação, p. 9 e 10).
– DESENVOLVIMENTO DA OBRA:
O autor identifica os ensinamentos e consequentemente a conduta espírita como um ato consciente e lúcido na compreensão dos princípios morais, a fim de que sua participação como cidadão na sociedade, seja um exercício de justiça, amor e caridade, ajudando na compreensão e no crescimento moral da sociedade através da aproximação da criatura com o Criador.
Usa uma linguagem simples e clara, ao alcance da generalidade dos leitores que buscam as obras espíritas.
A cada tema desenvolvido das leis morais encerra o capítulo com perguntas para reflexão do leitor.
Como diz Kardec na definição do homem de bem: “O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na sua bondade, na sua justiça e na sua sabedoria. Sabe que sem a sua permissão nada acontece e se lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte e sacrifica sempre seus interesses à justiça.”
Esse é o paradigma para o cidadão espírita. Sendo, essencialmente, um ser político deve exercer seus atos com amorosa e justa cidadania.
– PONTOS MAIS RELEVANTES:
Reflexões a respeito do trabalho no desenvolvimento pessoal;
Casamento e divórcio abordados à luz da Doutrina Espírita;
Direito ao bem-estar;
A sociedade na perspectiva espírita;
Desigualdade de aptidões como base para auxílio mútuo;
O verdadeiro sentido da caridade.
– SOBRE O AUTOR
Articulista de vários jornais e revistas, entre eles O Dirigente Espírita, da União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo e Reformador, da Federação Espírita Brasileira. Faz palestras em centros espíritas, simpósios, congressos, faculdades e universidades. Fundador e presidente do Instituto Espírita de Estudos e Pesquisas Sociais, diretor da Casa dos Espíritas, entidade que desenvolve múltiplas atividades de promoção humana e divulgação da Doutrina Espírita.
Não deixa de ser um livro de estudo, ainda que na sua simplicidade de exposição, mas interessante e adequado aos iniciantes do espiritismo.