A FERRO E FLORES
“Ampara o livro Espírita em sua função de Mentor da Alma na Cátedra do Silêncio” – Emmanuel/ Chico Xavier – Livro Cura.
TÍTULO DA OBRA: A FERRO E FLORES
EDITORA: LACHÂTRE
AUTOR ENCARNADO: LYGIA BARBIÉRE AMARAL
TEMÁTICA CENTRAL:
O livro lida com o alcoolismo e suas consequências na vida dos jovens. A história aborda como o abuso do álcool pode levar a eventos inesperados que alteram drasticamente a vida dos personagens, convidando à reflexão sobre os impactos do alcoolismo e a busca por novos caminhos e superação. Além disso, o livro explora sentimentos profundos e o processo de descoberta pessoal, utilizando uma linguagem rica e poética para envolver o leitor na trama. É uma obra que mistura drama e esperança, proporcionando uma leitura intensa e emocional.
DESENVOLVIMENTO DA OBRA
A narrativa é profundamente emocional e envolvente. A trama é construída de maneira a explorar os impactos do alcoolismo na vida dos jovens protagonistas, levando-os a enfrentar desafios e obstáculos significativos.
No início do livro, conhecemos os jovens personagens e suas vidas cotidianas. Eles estão em busca de diversão e experimentação, o que é comum na juventude.
Um evento inesperado, relacionado ao abuso de álcool, ocorre e altera drasticamente a trajetória dos personagens. Este momento é o ponto de virada que desencadeia o conflito central da história.
A autora aprofunda-se nas consequências do incidente, explorando como cada personagem lida com os efeitos do alcoolismo. Há uma atenção especial às emoções e às reações dos jovens, o que torna a narrativa intensa e realista.
À medida que a história avança, os personagens passam por um processo de descoberta pessoal e reflexão. Eles começam a reconhecer a necessidade de mudanças em suas vidas e a busca por novos caminhos de superação.
O livro culmina em uma mensagem de esperança e reconstrução. Os personagens encontram formas de lidar com suas dificuldades e buscam um futuro mais promissor, apesar dos desafios enfrentados.
ALGUNS PONTOS RELEVANTES
“Quando no mundo espiritual, inspirados por nossos estudos, somos capazes de nos compadecer até mesmo de nosso pior inimigo e pedimos para voltar à Terra junto com ele, o mais próximo possível, na esperança de reconciliação. Na prática, porém, o incessante contato com seres a quem um dia odiamos constitui prova terrível, sob a qual, mesmo tendo tomado a boa resolução de retornar junto àqueles outrora detestados, o espírito não raro sucumbe, se não tem ainda forte a vontade.”
“Ninguém pode evoluir com o coração cheio de mágoas e ressentimentos. O ódio prende as pessoas umas às outras pelo pensamento fixo, pela obsessão de vingança.”
“Nada no mundo físico é irreversível; sempre existem meios de adiar e até mesmo de modificar situações aparentemente impossíveis de serem modificadas. Para que isto aconteça, é necessário contar com precioso agente, que só depende dos encarnados, que é a vontade consciente. Sem ela, nada acontece. Não basta, contudo, que apenas um dos envolvidos na questão empregue toda a força de sua vontade. Ambos devem querer.”
“Ame aquele que está em sofrimento, errando ou acertando. Dê a ele o seu apoio, o seu amor, a sua compreensão, mesmo que ele não retribua, mesmo que ele não entenda nada agora. Um dia ele vai conseguir melhorar!”
O QUE DIZ A DOUTRINA ESPÍRITA
“O dependente alcoólico é portador de compromissos espirituais transatos muito grandes, à semelhança de outros enfermos. No caso específico, há um histórico anterior, em experiência passada, quando se entregou às dissipações, especialmente de natureza etílica, assumindo graves compromissos perturbadores com outros Espíritos que lhe padeceram as injunções penosas e que o não perdoaram. Reencontrando-o, estimulam-no à antiga debilidade moral, a fim de o consumirem na alucinação, ao tempo em que também participam das suas libações, dando prosseguimento aos desaires que a ausência do corpo já não lhes permite.
À semelhança do que ocorre com o tabagista e o drogado, estabelece-se um conúbio vampirizador por parte do desencarnado, que se torna hóspede dos equipamentos nervosos, via períspirito, terminando por conduzir o paciente ao delirium tremens, como resultado de insuficiência suprarrenálica, quando o organismo exaurido tomba sob situações de hipoglicemia e hiponatremia.
Noutras vezes, prosseguem na desforra, em razão do sentimento ambíguo de amor e ódio, no qual satisfazem-se com as aspirações dos vapores etílicos que o organismo do enfermo lhes proporciona e do ressentimento que conservam embutido no desejo da vingança.
Assim sendo, igualmente entorpecem-se, embriagam-se, pela absorção da substância danosa que o períspirito assimila, enlouquecendo, além do estado infeliz em que se encontram. Nessa situação, tomam da escassa lucidez do hospedeiro psíquico e emocional, ampliando-lhe o quadro alucinatório e levando-o à prática de atos abjetos e mesmo de crimes hediondos.
A questão é tão grave e delicada, que nem sequer a desencarnação do obsidiado faz cessar o processo que, não raro, prossegue sob outro aspecto no Mundo espiritual.
O vício, de qualquer natureza, é rampa que conduz à infelicidade.”
Do livro “Conflitos Existenciais” – Tema: Alcoolismo – pelo Espírito de Joanna de Ângelis – psicografia de Divaldo Franco.”
SOBRE O AUTOR
Lygia Barbière Amaral é uma jornalista, escritora e pesquisadora brasileira. Ela possui pós-graduação em teatro, mestrado em literatura brasileira e especialização em telenovelas. Além de sua carreira acadêmica, Lygia também trabalhou em alguns roteiros para emissoras de televisão no Brasil.
Ela é conhecida por seus livros que abordam temas espirituais e sociais, buscando auxiliar pessoas que enfrentam dificuldades. Entre seus trabalhos mais conhecidos estão “Sono dos Hibiscos”, “Silêncio dos Domingos” e “Jardim dos Girassóis”.
Aos amantes dos romances espíritas.