IMPRESSÕES SOBRE A OBRA
– TEMÁTICA CENTRAL:
O autor convida o leitor a refletir sobre os mistérios da morte e da existência além do corpo físico. Apresenta uma visão consoladora e esclarecedora sobre a transição entre os mundos material e espiritual. A obra propõe que a morte não é o fim, mas uma passagem para outra dimensão, onde a consciência continua sua jornada evolutiva. Por meio de questionamentos profundos e respostas inspiradoras, o livro oferece conforto àqueles que enfrentam o luto ou buscam compreender o que há além da vida terrena.
– DESENVOLVIMENTO DA OBRA:
O desenvolvimento do livro se dá por meio de uma abordagem reflexiva e espiritualista sobre a morte e os acontecimentos que se seguem a ela. A estrutura da obra é construída em torno de perguntas existenciais que todos enfrentamos diante da finitude da vida.
O autor parte da certeza universal da morte para instigar o leitor com questionamentos como: “Quando acontecerá?”, “Estarei sozinho?”, “O que encontrarei do outro lado?”.
Ao longo dos capítulos, são apresentados ensinamentos espíritas que propõem a continuidade da vida em outra dimensão após o desencarne. O autor descreve como seria essa nova realidade, o que fazemos nela e como nos relacionamos com aqueles que ainda permanecem encarnados.
A obra busca oferecer conforto àqueles que sofrem com o luto ou temem a morte, mostrando que os vínculos afetivos permanecem e que há amparo espiritual nesse processo de transição.
Cada capítulo aborda diferentes aspectos da vida espiritual, como a saudade, a presença divina, a continuidade da consciência e os reencontros com entes queridos.
– ALGUNS PONTOS RELEVANTES:
“A falta de esclarecimento adequado em relação à morte dificulta nossa compreensão em relação a esse fenômeno natural da vida plena e estuante, e é até curioso o ato de nos educarmos para tudo, que na realidade não temos real certeza, e deixarmos de nos educar para o único, o qual temos absoluta certeza, que é o fato de que iremos morrer!”
“O desprendimento depois da morte estará sempre relacionado ao estado mental que o desencarnado apresentará na hora do desenlace, assim como, as conquistas morais e intelectuais que haja adquirido, porque a morte na realidade, não transforma as pessoas nem em santas nem em sábias, mas levará todos nós ao encontro da própria consciência.”
“Do outro lado da vida encontraremos todos aqueles que partiram antes de nós, e nos aguardam nos portais da eternidade a fim de nos felicitar pelo êxito em nossas experiências humanas; entretanto se decepcionam quando falhamos. Do outro lado da vida continuamos a progredir, e o trabalho estará sempre à nossa frente, exigindo de cada um, um esforço no campo da mente.”
“Durante o velório, o clima deve ser de calma, de silêncio, de recolhimento e de prece. Nenhum comentário negativo deve ser dirigido para o morto, que mesmo não podendo responder, recebe as farpas mentais, que muitas vezes são dirigidas a ele, por pessoas despreparadas espiritualmente, ou maledicentes, não respeitando nem mesmo, esse momento sublime de nossas almas, em que encontramos a nossa própria consciência imortal, que no fundo, é quem vai nos julgar, absolver ou condenar, pelo bem ou pelo mal que fizemos aqui na Terra.”
– O QUE DIZ A DOUTRINA ESPÍRITA:
“À proporção que o homem compreende melhor a vida futura, o temor da morte diminui; uma vez esclarecida a sua missão terrena, aguarda-lhe o fim calmo, resignado e serenamente. A certeza da vida futura dá-lhe outro curso às ideias, outro fito ao trabalho; antes dela nada que se não prenda ao presente; depois dela tudo pelo futuro sem desprezo do presente, porque sabe que aquele depende da boa ou da má direção deste.
A certeza de reencontrar seus amigos depois da morte, de reatar as relações que tivera na Terra, de não perder um só fruto do seu trabalho, de engrandecer-se incessantemente em inteligência, perfeição, dá-lhe paciência para esperar e coragem para suportar as fadigas transitórias da vida terrestre. A solidariedade entre vivos e mortos faz-lhe compreender a que deve existir na Terra, onde a fraternidade e a caridade têm desde então um fim e uma razão de ser, no presente como no futuro… O temor da morte decorre, portanto, da noção insuficiente da vida futura, embora denote também a necessidade de viver e o receio da destruição total; igualmente o estimula secreto anseio pela sobrevivência da alma, velado ainda pela incerteza.” O Céu e o Inferno item 3 e 4 cap. II
– SOBRE O AUTOR:
O Djalma Santos é escritor, radialista professor, militar da reserva do Exército Brasileiro e também faz parte, ativamente desde 1972, da Doutrina Espírita como palestrante de temas espíritas. É conhecido por abordar temas como a morte, a vida após o desencarne e a continuidade da consciência. Sua obra busca oferecer consolo e esclarecimento para quem enfrenta o luto ou deseja compreender melhor os mistérios da existência espiritual.
INDICAÇÃO
Indicado para leitores que buscam consolo diante do luto, têm interesse por espiritualidade e desejam refletir sobre a continuidade da vida após a morte.
