“Segue-me tu” – Jesus.
Com o advento de tecnologias e das redes sociais, possibilitou-se uma maior interação entre pessoas, sejam elas pessoas físicas e/ou jurídicas. E, a cada dia mais, aplicativos são lançados para que se tenha acesso a informação ou ainda a conteúdo que mais agrade ao seu usuário, seja de entretenimento, seja profissional ou ainda de desejos transformados em compras ou sensações. E nessa interação constante temos a possibilidade de reunir, por afinidade de gostos, conteúdos e outros interesses, às pessoas que se relacionam conosco no que se convencionou chamar “amigos”.
E nessa interação temos a oportunidade de gostar (“likes”) ou não (“dislikes”) das variadas informações ou conteúdo.
Porém, algumas características nos chamam a atenção: temos mais amigos e também mais solidão; diversidade e também mais intolerância; informação e também mais desinformação. Perguntar-se-á: estamos perdidos? Não sabemos por onde seguir? Como determinar nossa conduta nesse mundo de DEUS?
Se perguntamos aos mais velhos sobre os tempos atuais um saudosismo aparecerá, de tal forma que escutaremos “no meu tempo era diferente”, “criança não fazia isso ou aquilo”, etc. Então estaremos perdidos?
Diferentemente do que se propaga, o bem é silencioso e age no tempo certo, no que podemos afirmar que caminhamos para a era da imposição pelo AMOR, no qual a importância que damos a nossa conduta não será mais por aquilo que é legal – no sentido de leis postas – mas no sentido daquilo que é moral. Em que faremos a opção por aquilo que é bom em si mesmo, na preocupação constante de que só se é feliz na medida que possibilito o outro ser feliz também.
E qual o caminho a seguir? Há 2000 anos nos foi apresentado o Evangelho – Boa Nova – como caminho para alcançar a plenitude ou ainda conquistar em nós mesmos o Reino dos Céus. Não se trata somente de tratado escrito, mas de vida. E vida em abundância, pois procedendo como Jesus nos recomenda estamos habilitados para viver em qualquer lugar do Universo, como herdeiros do Pai que está nos Céus.
Mas, há sempre um porém. Quando deixaremos para trás as “coisas” que não me elevam e me puxam para trás? O orgulho, a vaidade e a raiva podem ser suprimidos com a conquista de novos hábitos. Deixar de cuidar da “grama do vizinho” e cuidar do meu terreno e daquilo que semeio em mim mesmo como forma de mudar o comportamento.
Emmanuel no livro Fonte Viva, capítulo 89, nos dá inesquecível advertência, no qual informa que neste mundo encontraremos perseguição, maus tratos, solidão, ignorância, incompreensão e tantas outras dificuldades, mas por outro lado nos diz também que Jesus, nas palavras do evangelho, nos conclama segui-lo: “que te importa a ti, segue-me tu”. (João 21-22)
Sigamos Jesus, não com a paz do mundo, mas com a paz que ele nos concedeu.
João Jacques