O que nos motiva a viver?
Viver não é tarefa fácil. Viver cercado de armadilhas para o espírito, menos ainda. Redes sociais, facilidades tecnológicas, prazeres de todo tipo; tudo há nesse mundo que possa nos tirar de nossa própria órbita, a órbita em torno do amor e do dever com Deus.
Diante das circunstâncias que nos afastam do Divino, como nos sentimos? Tristes, desenergizados, desesperançosos e revoltos. Até conseguirmos entender a origem disso no nosso descuido em relação a um contato mais próximo com Deus, fatalmente passaremos por um longo e árduo caminho. Sim, é nossa missão resguardar nossa conexão com o mais Alto. Nosso Pai está sempre de braços abertos, porém, ir ao encontro a Ele é exclusivamente um encargo pessoal. Estejamos atentos! A vida não é um passeio. Ela é uma luta constante e laboriosa, que não dá espaço para distrações paralisantes ao espírito. “Ó verdadeiros adeptos do Espiritismo!… sois os escolhidos de Deus! Ide e pregai a palavra Divina. É chegada a hora em que deveis sacrificar à sua propagação os vossos hábitos, os vossos trabalhos, as vossas ocupações fúteis. Ide e pregai. Convosco estão os Espíritos elevados.” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo 20, item 4, Missão dos Espíritas).
Trabalhar em nome do amor é nosso combustível diário. Se não nos for possível, em um primeiro momento, ver e compreender esse fato de forma clara, que sigamos no rumo sugerido por André Luiz no livro Sinal Verde, na lição “Dever e Trabalho”: “Quando o trabalhador converte o trabalho em alegria, o trabalho se transforma na alegria do trabalhador”. Não nos enganemos julgando-nos felizes e fortes pelas conquistas e prazeres mundanos do dinheiro, da posse, da beleza, nas paixões derradeiras e no culto à personalidade. Não há como vencer o mundo, da mesma forma como Jesus o fez, deixando-nos levar por destas diretrizes.
“Sim, há muita gente que supõe vencer hoje para acabar vencida amanhã. Todavia, somente a consciência edificada na fé, pelos deveres bem cumpridos à face das Leis Eternas, consegue sustentar-se, invulnerável, sobre o domínio próprio. Somente quem sabe sacrificar-se por amor encontra a incorruptível segurança. Todavia, somente a consciência edificada na fé, pelos deveres bem cumpridos à face das Leis Eternas, consegue sustentar-se, invulnerável, sobre o domínio próprio. Somente quem sabe sacrificar-se por amor encontra a incorruptível segurança. Fortaleçamo-nos, pois, no Senhor e sigamos, de alma erguida, para a frente, na execução da tarefa que o Divino Mestre nos confiou.” (Emmanuel, Fonte Viva, lição Fortaleçamo-nos).
Matheus Lukashevich Santos e
Sarah Francisca Rosa
Imagem: flaticon – itim2101