É tempo de se adaptar!
As crianças de todo país estão passando por um momento desafiador. Além delas, os pais e responsáveis muitas vezes não encontram palavras para conseguir explicar o sentimento de deixar os/as pequenos/as na escola.
Esse período é um momento de mudanças, muitos estão conhecendo um ambiente novo, com pessoas e sentimentos novos! O choro de maneira geral é uma forma que as crianças encontram de expressar o sentimento de medo ao sair da zona de conforto.
Convidamos aos pais que ressignifiquem esse processo ao compreender que toda mudança gera um desconforto normal entre adultos e crianças. O que podemos fazer para deixar esse momento menos difícil é estimular a confiança da criança, sempre conversando e explicando a importância da escola. As palavras de incentivo auxiliam na autoestima e as lembram que podem passar por isso! Dê valor à escola, aos professores e a esse ambiente tão rico! São pequenas ações que ajudam nesse processo.
Nós do CEI estamos à disposição para auxiliar os pais e responsáveis a lidar com o processo de adaptação escolar. Contem conosco!
Educação Infantil e o Futuro
De autor desconhecido, mas de grande relevância é a frase: O que uma criança não recebe, ela raramente poderá oferecer mais tarde. Todo espírito reencarnado passa pela infância terrena, período onde é necessária a construção e o aprimoramento de uma sólida base moral para não sucumbir diante das provações terrenas.
É verdade que a doutrina espírita já nos esclareceu que crianças não são livros em branco, mas são espíritos que, como nós, recebem novamente a oportunidade da reencarnação para se aprimorarem. Tanto é assim, que dia a dia temos nos surpreendido com a inteligência aguçada de muitas crianças, mas que ainda precisam evoluir moralmente. Afinal, a inteligência, por si só, não é boa ou ruim, o uso que se faz dela é que poderá frutos bons ou não.
Em outras palavras, é o conteúdo moral de um espírito que irá determinar a boa ou a má utilização da inteligência que ele possui. Diante disso, percebe-se que educar uma criança, muito mais do que a ajudar a desenvolver seu intelecto, é propiciar a ela uma formação moral que permita, no futuro, realizar boas escolhas e caminhos a seguir.
Todos nós somos chamados a nos dedicar ao amparo e educação das crianças que nos são apresentadas. Sejam elas nossos filhos, parentes, vizinhos, sejam elas crianças que residem nas ruas ou em precárias condições. No entanto, ora estamos demasiadamente preocupados que elas façam inglês, futebol, natação, computação etc.; ora elas recebem de nós apenas um não ou algum alimento, ou mesmo brinquedos em épocas festivas.
O excesso de aprendizado ou a falta dele, são prejudiciais a qualquer sociedade que se preocupe com o futuro. Mas mais do que o conhecimento, também é preciso ensinar o que fazer com o saber.
Pestalozzi definiu a educação do ser como sendo o desenvolvimento harmônico de todas as potencialidades do ser, considerando como elementos latentes no interior da criatura a inteligência, o sentimento e a vontade. Assim, não basta alimentar o corpo e estimular o intelecto para nos desobrigarmos em relação às nossas crianças. É necessário propiciar a elas a oportunidade de se desenvolverem moral e espiritualmente. Ou nas palavras de Meimei: Dizes que sou o futuro, não me desampares o presente.
Carla Silene